Como já coloquei, o teste vocacional tem sua validade desde que seja um complemento, uma ferramenta à mais, que se junta à várias possibilidades, conversas com o grupo, com o orientador, com os pais, com os profissionais atuantes do curso que pretende seguir, dinâmicas de grupo, pesquisas e mais pesquisas sobre o curso e o perfil necessário para esse curso.
Certo é que a visão hoje de vocação é muito diversificada. Os jovens tem muitas habilidades, muitas facilidades, muitos interesses, e naturalmente várias profissões seriam possíveis de serem cursadas por esse jovem, porém, o momento pede que ele priorize uma delas.
O teste vocacional geralmente contempla algumas áreas: Ciências Físicas, Ciências Biológicas, Cálculo, Persuasão, Burocrático-Administrativo, Serviços Assistenciais Sociais, Lingüística e Artes.
O que ocorre, é que depois da tabulação do teste, o orientador deve ter uma visão dinâmica do resultado, senão corre o risco de dizer ao orientando : "tal área deu um número mais elevado, então você-aluno deve seguir essa área". Isso não é real. Para a maioria das profissões, o bom orientador sabe que há exigências de resultados em algumas áreas, por exemplo, o jovem que têm propensão à Arquitetura, geralmente apresenta um índice significativo em Cálculo, Lingüística e Artes, isso porque ele vai lidar com o pensamento subjetivo das pessoas, vai ter que calcular, e vai lidar com o lado estético da obra, do desejo de seu cliente.Isso significa que as áreas "conversam" entre si, e isso precisa ficar bem claro para o orientando. Na área social, geralmente pessoas do sexo feminino apresentam índices significativos, e isso não significa necessariamente que essa pessoa tem propensão à ser Assistente Social, Psicóloga, Cientista Social ou outras profissões da área. O sexo feminino costuma ser mais sensível às necessidades das pessoas, e por esse motivo, se no resultado, a jovem tiver um índice expressivo nessa área e também em outra, essa outra área deve ser olhada com cuidado, e ser levada muito em conta. Nesse momento é que o orientador precisa retomar as conversas com o jovem, o que apareceu de mais relevante na fala dele, as atividades escritas e somar à isso o resultado do teste vocacional. Com esses elementos, o jovem poderá ter discernimento do seu resultado e até levar em conta 3 ou 4 áreas cujos índices no resultado do teste tenham sido consideradas significativas em relação às outras.
A ideia do blog é a demanda! Adolescente sofre para escolher. Sofre para tomar decisão, porque escolher significa ganhos e perdas! E muitos se veem solitários para essa escolha tão significativa em suas vidas! Se você está nesse momento e tem dúvidas, parabéns. Significa que a maturidade está acontecendo!
quarta-feira, 18 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
O "Teste Vocacional" resolve a minha escolha profissional?
É comum o aluno entrar na minha sala de atendimento e perguntar: " Bel, você pode aplicar o teste vocacional? Estou muito perdido(a) na escolha da profissão que pretendo seguir, não tenho ideia do que fazer".
A minha resposta à essa questão é sempre muito semelhante. Não dá pra resolvermos a nossa vida somente com um instrumento, ou marcando alguns "x" à várias alternativas, e acharmos que isso finaliza o processo de escolha profissional. A necessidade nesse momento vai muito além do teste vocacional.
Quando pensamos em escolhas, pensamos na pessoa, pensamos na sua história de vida, pensamos quais foram os "códigos" emitidos pela família na vida desse jovem, quais foram as oportunidades que ele já teve, o que fez com as oportunidades que lhes foram dadas, qual é o seu perfil- mais introvertido, mais extrovertido, se expõe melhor oralmente ou escrevendo, o que gosta de ler, qual é o primeiro assunto que procura quando abre o jornal, que revistas assina, quais são as profissões anteriores que permearam a árvore genealógica da sua família - o que faziam seus bisavós, seus avós, seus pais, seus irmãos. Em quais disciplinas se realiza, o que gosta de aprender e executar. Tem um espírito de liderança, ou espera que as pessoas deleguem o que é necessário fazer. Enfim....muitas vertentes, muitas coisas à serem pesquisadas além do teste vocacional.
E, para fazer esse exercício de auto conhecimento, é necessário que o jovem tenha possibilidade de falar e de ser escutado, porque, quando ele fala, é o primeiro à ouvir-se, e quando consegue dividir isso com seus pais, com seus professores, com seus amigos, com o psicólogo(a) da escola, está fazendo um exercício de saber quem é, e inclusive percebe que seus pares, encontram-se na mesma situação, e de certa forma isso o alivia.
O Teste Vocacional é um instrumento, que sem dúvida auxilia, mas só será eficaz a sua aplicação, quando esse jovem já tiver tido oportunidade de falar muito sobre si, de perceber-se, e o orientador que o está acompanhando tiver uma boa formação, discernimento e clareza que, não pode haver nenhum tipo de orientação direcionada, tipo; "eu acho que você deve fazer isso ou aquilo". Não. O processo de orientação profissional bem conduzido, faz com que, o próprio jovem vá tendo discernimento de quem é, e obtenha informações técnicas sobre os cursos pensados, as faculdades, as grades curriculares, e assim vá construindo o que realmente deseja ser e como realmente deseja viver no futuro.
Aí sim, validamos a contribuição do teste vocacional.
A minha resposta à essa questão é sempre muito semelhante. Não dá pra resolvermos a nossa vida somente com um instrumento, ou marcando alguns "x" à várias alternativas, e acharmos que isso finaliza o processo de escolha profissional. A necessidade nesse momento vai muito além do teste vocacional.
Quando pensamos em escolhas, pensamos na pessoa, pensamos na sua história de vida, pensamos quais foram os "códigos" emitidos pela família na vida desse jovem, quais foram as oportunidades que ele já teve, o que fez com as oportunidades que lhes foram dadas, qual é o seu perfil- mais introvertido, mais extrovertido, se expõe melhor oralmente ou escrevendo, o que gosta de ler, qual é o primeiro assunto que procura quando abre o jornal, que revistas assina, quais são as profissões anteriores que permearam a árvore genealógica da sua família - o que faziam seus bisavós, seus avós, seus pais, seus irmãos. Em quais disciplinas se realiza, o que gosta de aprender e executar. Tem um espírito de liderança, ou espera que as pessoas deleguem o que é necessário fazer. Enfim....muitas vertentes, muitas coisas à serem pesquisadas além do teste vocacional.
E, para fazer esse exercício de auto conhecimento, é necessário que o jovem tenha possibilidade de falar e de ser escutado, porque, quando ele fala, é o primeiro à ouvir-se, e quando consegue dividir isso com seus pais, com seus professores, com seus amigos, com o psicólogo(a) da escola, está fazendo um exercício de saber quem é, e inclusive percebe que seus pares, encontram-se na mesma situação, e de certa forma isso o alivia.
O Teste Vocacional é um instrumento, que sem dúvida auxilia, mas só será eficaz a sua aplicação, quando esse jovem já tiver tido oportunidade de falar muito sobre si, de perceber-se, e o orientador que o está acompanhando tiver uma boa formação, discernimento e clareza que, não pode haver nenhum tipo de orientação direcionada, tipo; "eu acho que você deve fazer isso ou aquilo". Não. O processo de orientação profissional bem conduzido, faz com que, o próprio jovem vá tendo discernimento de quem é, e obtenha informações técnicas sobre os cursos pensados, as faculdades, as grades curriculares, e assim vá construindo o que realmente deseja ser e como realmente deseja viver no futuro.
Aí sim, validamos a contribuição do teste vocacional.
domingo, 15 de julho de 2012
Quero ser médica, bombeiro, astronauta.Quero tudo quando sou criança!
Um dos itens que compõe a história de vida dos jovens e de seus pais, são os desejos de infância, expressados lá no começo da vida, e que são perpetuados no imaginário dos pais, mas não dos filhos. Comum as crianças no decorrer da vida, "pularem" de profissão em profissão até realmente na adolescência terem mais consciência, e de fato "fecharem" com aquela profissão que julgam naquele momento ser a melhor escolha.
Tive alguns casos interessantes sobre esse assunto no decorrer da minha atuação, e um em especial, me chamou a atenção.
Estávamos no início de um ano letivo e essa aluna, de 17 anos, iniciando o 3º ano do ensino médio, e eu passando pelo corredor, me deparo com essa aluna sentada no chão sozinha com uma ar de muita angústia. Naturalmente parei, me abaixei e perguntei-lhe se estava precisando de ajuda. Ela imediatamente aceitou falar comigo.
Indo até minha sala de atendimento me relata chorando que desde muito pequena, expressou em casa o desejo de ser médica, e claro, criou uma enorme expectativa na família, em especial nos pais. A Medicina vem sempre rodeada de um imaginário onde tudo é maravilhoso. À começar pelo vestibular, onde você tem que vencer muita gente. Para os pais, o filho prestar vestibular para Medicina é um "cartão de visitas" muito positivo, dá muito orgulho, embora na prática saibamos que há toda uma ilusão no assunto. Quantas profissões belíssimas, quanta capacidade têm esses jovens para brilharem, seja qual for a profissão que escolherem!
E criança...........criança quer ser tudo! Quer ser médica, professora, bombeiro, jogador de futebol, corredor de fórmula 1, bailarina, e assim, tudo o que podem brincar, eles querem ser no futuro.
Mas, voltando ao caso. Essa aluna percebeu que não era Medicina que queria, mas queria ensinar, queria se dedicar ao ensino de alguma forma e expressou o desejo de saber mais sobre o curso de Letras.
Lembro-me da expressão de pavor e da dificuldade dela fazer esse relato com lágrimas correndo pelo seu rosto. Pensei comigo: tem alguma coisa atras disso que a está apavorando, além dela achar que vai decepcionar os pais. Continuamos conversando e ela me disse que não conseguia sequer partilhar essa dúvida com os pais, e principalmente com a mãe. Descobri então que a mãe era professora de Língua Portuguesa e se queixava demais do comportamento dos alunos, do retorno financeiro que era pouco. Já o pai trabalhava com transporte, e embora não tivesse o curso universitário, entendi pela conversa que ele teria mais compreensão do que ela estava passando, embora ele também estivesse muito feliz com a escolha inicial de Medicina.
Combinamos uma estratégia, e orientei-a à inicialmente conversar com o pai sobre a angústia que naquele momento a afligia, mas antes procuramos saber muito sobre ela, o perfil, o auto conhecimento e a pesquisa sobre o curso de Letras, Linguística e áreas afins, até para que ela tivesse elementos argumentativos para conversar.
Assim foi feito, porém, em casa houve uma grande resistência, e para dizer a verdade, um inconformismo, uma indignação, ainda mais quando souberam que ela já tinha conversado com a psicóloga da escola- no caso eu- e tinha sido entendida, e porque não dizer, apoiada.
Chegou então o momento da psicóloga falar com os pais. Agendamos a data e assim eles chegaram com uma atitude inicialmente resistente e duvidosa. Levei adiante o acolhimento à esses pais, procurando exercer a empatia, colocando-me no lugar deles, mas também colocando-me no lugar da filha-aluna, que expõe claramente o seu não desejo de fazer Medicina. E ficava claro que não era medo do vestibular- era uma aluna que se saia muito bem nas questões pedagógicas.
Na conversa, a mãe discorre sobre todo o seu "calvário" na profissão que escolheu, sua infelicidade como profissional, sua não realização, e o meu papel naquele momento era deixar claro a diferenciação do ser pessoa. Ela era uma, a filha era outra. Ela tinha um desejo, a filha tinha outro, e quem teria que exercer a profissão escolhida era a filha e não ela.
O pai, uma pessoa mais simples, mas bastante assertivo, também lamentava o rumo que a escolha profissional da filha estava tomando, mas disse que respeitaria por entender que ninguém sentiria-se feliz fazendo todos os dias algo que não o realizasse, e que como percebia isso na esposa, não queria também isso para a filha.
Ressalto que pra chegarmos em um consenso, fiz 4 atendimentos desses pais, e paralelo à isso, continuava atendendo a filha-aluna para realmente ajudá-la a ter a mínima possibilidade de erro. Nesse caminhar fomos indo pela área de Biológicas e das Letras, tentando talvez uma profissão que fundisse essas duas áreas em que ela mostrava interesse.
Pesquisou Fonoaudiologia, consegui que ela passasse uma semana com uma fonoaudióloga, acompanhando seus atendimentos para alunos com déficit de atenção, dislexia, alunos com alteração do processamento auditivo central, que necessitavam de trabalhos em cabines, e assim ela percebeu que a grande paixão que tinha pela língua portuguesa, pela biologia e pelo desejo de ajudar pessoas, se fundiam, de acordo com a pesquisa dela, no curso de Fonoaudiologia. E assim; foi esse Vestibular que prestou. Entrou na Universidade Pública, e quando estava no 3º ano da faculdade me visitou-" eta coisa boa" rever esses alunos tão queridos- pra me contar que estava muito feliz por já estar estagiando, inclusive sendo remunerada, e as grandes perspectivas que estava enxergando à frente.
A conclusão que tiro disso: pais- deixem que seus filhos expressem tudo o que desejem desde a hora que começam à falar. Isso é um exercício de idas e vindas que vão acontecer a vida toda. E não necessariamente significam que eles selam um acordo com vocês quando falam que querem ser astronauta, piloto de avião, médico, advogado. São exercícios de escolha, que só serão efetivamente certeiros, no momento em que seu filho começar a atuar na profissão escolhida.
Tive alguns casos interessantes sobre esse assunto no decorrer da minha atuação, e um em especial, me chamou a atenção.
Estávamos no início de um ano letivo e essa aluna, de 17 anos, iniciando o 3º ano do ensino médio, e eu passando pelo corredor, me deparo com essa aluna sentada no chão sozinha com uma ar de muita angústia. Naturalmente parei, me abaixei e perguntei-lhe se estava precisando de ajuda. Ela imediatamente aceitou falar comigo.
Indo até minha sala de atendimento me relata chorando que desde muito pequena, expressou em casa o desejo de ser médica, e claro, criou uma enorme expectativa na família, em especial nos pais. A Medicina vem sempre rodeada de um imaginário onde tudo é maravilhoso. À começar pelo vestibular, onde você tem que vencer muita gente. Para os pais, o filho prestar vestibular para Medicina é um "cartão de visitas" muito positivo, dá muito orgulho, embora na prática saibamos que há toda uma ilusão no assunto. Quantas profissões belíssimas, quanta capacidade têm esses jovens para brilharem, seja qual for a profissão que escolherem!
E criança...........criança quer ser tudo! Quer ser médica, professora, bombeiro, jogador de futebol, corredor de fórmula 1, bailarina, e assim, tudo o que podem brincar, eles querem ser no futuro.
Mas, voltando ao caso. Essa aluna percebeu que não era Medicina que queria, mas queria ensinar, queria se dedicar ao ensino de alguma forma e expressou o desejo de saber mais sobre o curso de Letras.
Lembro-me da expressão de pavor e da dificuldade dela fazer esse relato com lágrimas correndo pelo seu rosto. Pensei comigo: tem alguma coisa atras disso que a está apavorando, além dela achar que vai decepcionar os pais. Continuamos conversando e ela me disse que não conseguia sequer partilhar essa dúvida com os pais, e principalmente com a mãe. Descobri então que a mãe era professora de Língua Portuguesa e se queixava demais do comportamento dos alunos, do retorno financeiro que era pouco. Já o pai trabalhava com transporte, e embora não tivesse o curso universitário, entendi pela conversa que ele teria mais compreensão do que ela estava passando, embora ele também estivesse muito feliz com a escolha inicial de Medicina.
Combinamos uma estratégia, e orientei-a à inicialmente conversar com o pai sobre a angústia que naquele momento a afligia, mas antes procuramos saber muito sobre ela, o perfil, o auto conhecimento e a pesquisa sobre o curso de Letras, Linguística e áreas afins, até para que ela tivesse elementos argumentativos para conversar.
Assim foi feito, porém, em casa houve uma grande resistência, e para dizer a verdade, um inconformismo, uma indignação, ainda mais quando souberam que ela já tinha conversado com a psicóloga da escola- no caso eu- e tinha sido entendida, e porque não dizer, apoiada.
Chegou então o momento da psicóloga falar com os pais. Agendamos a data e assim eles chegaram com uma atitude inicialmente resistente e duvidosa. Levei adiante o acolhimento à esses pais, procurando exercer a empatia, colocando-me no lugar deles, mas também colocando-me no lugar da filha-aluna, que expõe claramente o seu não desejo de fazer Medicina. E ficava claro que não era medo do vestibular- era uma aluna que se saia muito bem nas questões pedagógicas.
Na conversa, a mãe discorre sobre todo o seu "calvário" na profissão que escolheu, sua infelicidade como profissional, sua não realização, e o meu papel naquele momento era deixar claro a diferenciação do ser pessoa. Ela era uma, a filha era outra. Ela tinha um desejo, a filha tinha outro, e quem teria que exercer a profissão escolhida era a filha e não ela.
O pai, uma pessoa mais simples, mas bastante assertivo, também lamentava o rumo que a escolha profissional da filha estava tomando, mas disse que respeitaria por entender que ninguém sentiria-se feliz fazendo todos os dias algo que não o realizasse, e que como percebia isso na esposa, não queria também isso para a filha.
Ressalto que pra chegarmos em um consenso, fiz 4 atendimentos desses pais, e paralelo à isso, continuava atendendo a filha-aluna para realmente ajudá-la a ter a mínima possibilidade de erro. Nesse caminhar fomos indo pela área de Biológicas e das Letras, tentando talvez uma profissão que fundisse essas duas áreas em que ela mostrava interesse.
Pesquisou Fonoaudiologia, consegui que ela passasse uma semana com uma fonoaudióloga, acompanhando seus atendimentos para alunos com déficit de atenção, dislexia, alunos com alteração do processamento auditivo central, que necessitavam de trabalhos em cabines, e assim ela percebeu que a grande paixão que tinha pela língua portuguesa, pela biologia e pelo desejo de ajudar pessoas, se fundiam, de acordo com a pesquisa dela, no curso de Fonoaudiologia. E assim; foi esse Vestibular que prestou. Entrou na Universidade Pública, e quando estava no 3º ano da faculdade me visitou-" eta coisa boa" rever esses alunos tão queridos- pra me contar que estava muito feliz por já estar estagiando, inclusive sendo remunerada, e as grandes perspectivas que estava enxergando à frente.
A conclusão que tiro disso: pais- deixem que seus filhos expressem tudo o que desejem desde a hora que começam à falar. Isso é um exercício de idas e vindas que vão acontecer a vida toda. E não necessariamente significam que eles selam um acordo com vocês quando falam que querem ser astronauta, piloto de avião, médico, advogado. São exercícios de escolha, que só serão efetivamente certeiros, no momento em que seu filho começar a atuar na profissão escolhida.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
As nossas brincadeiras de infância são importantes para escolher profissão?
Quando pensamos em escolher profissão, temos que levar em conta várias coisas. Uma delas é fazermos uma retrospectiva, uma auto análise do que foi a nossa vida até então. Sempre temos situações que foram mais marcantes, quer seja na escola, quer seja na nossa vida pessoal.
Uma das boas experiências é pensarmos como éramos quando crianças. Do que gostávamos de brincar, que tipo de coisas gostávamos de fazer. Há crianças que sempre tiveram muito prazer em consertar, montar quebra-cabeças, contar histórias, juntar os amiguinhos para brincar de professora, de médico, de dentista. Se pensarmos na escola, para aqueles que tiveram oportunidade, puderam fazer experiências em laboratórios, dissecaram animais, viram reações químicas acontecendo. Outros se lembrarão de alguns trabalhos em grupo, de peças teatrais que montaram, que representaram, ou de slogan que tiveram que criar, ou vídeos que montaram com diferentes assuntos. Tudo isso são lembranças importantes, e sempre há nesse meio, algo que se destacou, algo que nos deu muito prazer em fazer e que lembramos com saudade.
Se além disso, pensarmos no que somos hoje;que filmes gostamos de assistir, se há alguma série específica na TV que gostamos de acompanhar, se há alguma leitura que buscamos com frequência. Podemos observar-nos também, como nos comportamos quando abrimos um jornal, se há alguma sessão específica que sempre procuramos em primeiro lugar, uma página específica que "batemos o olho" e ali nos detemos na leitura.
São alguns itens importantes, assim como percebemos em nossa experiência, que geralmente, o jovem tem clareza daquilo que não deseja. Comum o comentário "eu detesto" tal disciplina, eu"jamais" faria algo que tivesse essa ou aquela matéria. Então, o retomar o histórico escolar e verificar as disciplinas que gosto de saber, aprendo com facilidade aquele assunto que me traz muito interesse, são de importância no momento de estruturarmos o nosso perfil profissional. Vale salientar que o fato de "não gostarmos" de determinada disciplina não nos deve afastar da pesquisa de cursos que contenham essa disciplina. Dificilmente encontraremos na graduação, um curso que tenha exatamente as matérias que sonhei. Então mãos à obra, façam sua autobiografia, relembrem sua história e pesquisem, pesquisem muito.
Uma das boas experiências é pensarmos como éramos quando crianças. Do que gostávamos de brincar, que tipo de coisas gostávamos de fazer. Há crianças que sempre tiveram muito prazer em consertar, montar quebra-cabeças, contar histórias, juntar os amiguinhos para brincar de professora, de médico, de dentista. Se pensarmos na escola, para aqueles que tiveram oportunidade, puderam fazer experiências em laboratórios, dissecaram animais, viram reações químicas acontecendo. Outros se lembrarão de alguns trabalhos em grupo, de peças teatrais que montaram, que representaram, ou de slogan que tiveram que criar, ou vídeos que montaram com diferentes assuntos. Tudo isso são lembranças importantes, e sempre há nesse meio, algo que se destacou, algo que nos deu muito prazer em fazer e que lembramos com saudade.
Se além disso, pensarmos no que somos hoje;que filmes gostamos de assistir, se há alguma série específica na TV que gostamos de acompanhar, se há alguma leitura que buscamos com frequência. Podemos observar-nos também, como nos comportamos quando abrimos um jornal, se há alguma sessão específica que sempre procuramos em primeiro lugar, uma página específica que "batemos o olho" e ali nos detemos na leitura.
São alguns itens importantes, assim como percebemos em nossa experiência, que geralmente, o jovem tem clareza daquilo que não deseja. Comum o comentário "eu detesto" tal disciplina, eu"jamais" faria algo que tivesse essa ou aquela matéria. Então, o retomar o histórico escolar e verificar as disciplinas que gosto de saber, aprendo com facilidade aquele assunto que me traz muito interesse, são de importância no momento de estruturarmos o nosso perfil profissional. Vale salientar que o fato de "não gostarmos" de determinada disciplina não nos deve afastar da pesquisa de cursos que contenham essa disciplina. Dificilmente encontraremos na graduação, um curso que tenha exatamente as matérias que sonhei. Então mãos à obra, façam sua autobiografia, relembrem sua história e pesquisem, pesquisem muito.
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